sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Olhei para um céu metafísico apenas para me certificar de que sua estrela não ardia em parte alguma.

Jantei com um véu, ele falava comigo mais do que eu com ele. Lá fora a noite cinza não me convidava à parte alguma. Fiquei para ouvi-lo dizer do meu desejo e do meu amor e de vermes. Ele não parava de dizer seu nome. Ainda não sei nada sobre você, apenas do que meu desejo é capaz..

Vi uma mulher amarela, estive à beira de um precipício. Você agora me diz que eu deveria ter pulado. 
Se volto a você então é por que quero ser arrebentado. Quero expurgar esse amor nojento dos meus nervos.

Você sempre teve vontade, mas nunca me bateu mesmo eu insistindo. Preciso me certificar de que sou um animal irracional que reaje convulsivamente à sua presença. Não sou poeta, sou científico. Dê cá minha vontade de viver de volta.

Uma mulher-titã de três lindas cabeças diferentes; você, ela e mais outra.
Não, nem você nem ela. São todas, e ao mesmo tempo nenhuma delas. Mudam a cada momento.
Que é o labirinto da cidade para um mulher titã? Nada mais que um tabuleiro de jogos. Sou uma peça desprezível, mas que é bom se ter aos montes. E o sacrifício ocorre sempre no momento correto. Morro e salvo o rei que nunca fui.